Em um novo mundo, por assim dizer, " futurista" America Singer é uma garota da casta de número 5, em uma sociedade onde os números representavam pessoas sendo o 8 o mais baixo e o 1 o mais elevado [ realeza].
Seu amor há dois anos é Aspen Liger, um garoto de casta 6, o que gera um grande problema, pois não é nem um pouco incentivado pelo governo o casamento entre uma moça de uma casta superior ao moço.O sexo antes do casamento também é proibido por lei, assim como os métodos anticoncepcionais aos de casta inferior.
Quando a família Singer recebe uma carta dizendo que possuem uma filha entre dezesseis e vinte anos e que esta pode ser candidata a " Seleção", um programa que ocorre sempre que o herdeiro do torno é um homem, e para "apaziguar" o povo uma candidata é escolhida do mesmo.
Depois de muita luta America finalmente aceita se inscrever e por ter recebido uma notícia muito positiva durante a fila se sai bem na foto, pela qual é escolhida como uma das 35 garotas.
O príncipe Maxon por sua vez, é o verdadeiro príncipe dos contos da Disney com a pequena diferença de ser menos " bobo", porém só um pouco menos.
Vou apontar os pontos negativos primeiro, por isso:
O livro de uma forma fria trata de um tema superficial e comum, a personagem principal no começo me fez pensar " sim, essa será minha heroína", e então TARAM, lá está a clássica mocinha de romance com um pouco mais de sal.
America também não possui uma auto estima.
Além do fato de que para uma era futurista ele é um tanto quanto atrasado, apesar de ser um país novo e contar com monarquia a tecnologia nele é miníma, o que não contribuí para o clima futurista que é tentando dar ao livro.
Não há um verdadeiro final no livro, e isso me fez ter vontade de o tacar longe, literalmente.
E isso fecha a parte ruim!
Esse post conta com apenas um parágrafo do livro, o que é extremamente raro, já que sempre coloco muitos, porém, isso é bom e vocês vão entender o porque.
O livro quando realmente analisado trás questões muito importantes, como o sistema de separação de castas usado na Índia até hoje. A mocinha também, no começo, vai contra todo um sistema tradicional e a história se torna extremamente envolvente.
Apesar do livro ser narrado em primeira pessoa, coisa que eu beiro odiar, eu adorei. Kiera Cass faz com que você se sinta como America, é impressionante! Todos os detalhes dados de forma sútil e todos os truques utilizados para apresentar todo o conteúdo necessário sem ser óbvio.
O livro é um dos melhores que já li sim, porém o final, junto com o futuro retrogrado, além da mocinha perfeita que vira comum contribuíram para ele ser apenas Bom/ Muito Bom.
De qualquer modo é um livro que eu recomendo.
Beijos.(:
gostei da resenha, mas não sei se me convenci de ler o livro rsrs
ResponderExcluirbejo